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Cruzeiro Associação comemora bloqueio de bens de Wagner Pires e Itair Machado

O Cruzeiro Esporte Clube – Associação, tomou ciência da decisão da Justiça de Minas Gerais, que atendeu ao pedido do clube e determinou o bloqueio de R$ 819 mil nas contas de ex-dirigentes e empresários. A decisão da juíza Cláudia Costa Cruz, da 5ª Vara Cível de Belo Horizonte, foi publicada na noite dessa sexta-feira, 03/05, no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, mas foi proferida no dia 23/04.

Segundo a decisão da justiça, devem ser bloqueadas as contas de Itair Machado, Wagner Pires de Sá e de João Sérgio Ramalho, conhecido como ‘João da Umbro’ e sócio da empresa Veloz e Moraes Negócios e Consultoria Ltda. A justiça pediu o bloqueio de contas bancárias, aplicações financeiras e de veículos que estejam em nome dos réus.

O bloqueio é resultado de uma ação indenizatória movida em 2021 pelo Cruzeiro Associação. O processo refere-se à renovação de contrato do goleiro Fábio, firmado em 20 de novembro de 2018. Um acordo assinado na época previa o pagamento de R$ 900 mil para a empresa Veloz e Moraes, como comissão pela ampliação do vínculo do clube com o atleta. O ex-presidente Wagner Pires de Sá e Itair Machado representavam o Cruzeiro neste acordo.

Após a grande crise instalada no Cruzeiro e com a investigação policial sobre a gestão de Wagner Pires em andamento, Fábio prestou depoimento e alegou que a renovação contratual foi acertada diretamente com Itair Machado, na Toca da Raposa II, sem um intermediador.

Marcos Lincoln Padilha dos Santos, Superintendente Jurídico do Cruzeiro, vem acompanhando o processo, que foi conduzido pelo Escritório Gonçalves & Arruda Advogados.

“Na época, em 2021, por causa da grande crise que o Cruzeiro passava, entramos com um pedido de gratuidade de justiça, mas não conseguimos. Por isso, somente agora, em abril de 2024, a justiça analisou a ação e deferiu o pedido de bloqueio de bens e ativos das contas de Wagner, João e Itair. A decisão não é final e cabe recurso por parte dos investigados, mas resultados como esse nos deixam confiantes de que a justiça será feita nos vários processos que temos em andamento”, afirmou o Superintendente Jurídico Marcos Lincoln.

 

 

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